Um espaço de espaços onde falo de mim, dos outros, do meu mundo e de nada... Enfim: um espaço onde se fazem espaços para um renovado espaço; onde o tempo passa sem parar e onde consigo parar o tempo! Um espaço onde agora tento relacionar a música comigo e com o mundo - cliquem nos títulos dos posts e oiçam a música relacionada!
terça-feira, 13 de julho de 2010
Viagem
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Parabéns!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Dispneia
Quando começou?
Alivia ou agrava?
Dói o peito?
E tosse? Tem tosse?
Não, só tenho falta de ar...
terça-feira, 15 de junho de 2010
Serviço de Urgência
Meus por momentos, quando os observo e lhes toco, e lhes digo que vou fazer o melhor que souber!
E que sei eu? Sinto-me tão ignorante...
sábado, 8 de maio de 2010
Visita do Papa a Portugal... Para pensar!
- Custos de melhoramentos no santuário de Fátima - €500.000,00 gastos pela Câmara Municipal de Ourém - o Estado português forneceu €430.000,00
- Custos da estadia do Papa no Porto: €300.000,00 gastos pela Câmara Municipal do Porto
- Preço do altar instalado em Lisboa para 1 missa: €200.000,00
- De todos os custos apenas a estadia e restantes custos dentro da cidade de Lisboa não foram assegurados pela Câmara Municipal e foram conseguidos com donativos.
Os orçamentos das câmaras municipais são uma grande parte do Orçamento de Estado.
Outros valores:
- Preço médio de uma embalagem de anti-diabético oral combinado: €5,00
- Preço médio de uma embalagem de anti-inflamatórios utilizados para doenças inflamatórias em fase aguda (em que a dor é o sintoma dominante): €5,00 a €10,00
- Preço médio de uma embalagem de diurético utilizado, entre outros, para baixar a tensão arterial: €3,00 a €6,00
TODOS OS DIAS SÃO OBSERVADAS, NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E CONSULTAS, PESSOAS QUE VIVEM COM DORES INTENSAS, RISCOS GRAVES DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO E DIABETES, QUE LHES PODEM TRAZER COMPLICAÇÕES GRAVES, MUITAS VEZES POR FALTA DE DINHEIRO PARA COMPRAR OS MEDICAMENTOS PRESCRITOS.
Tudo isto dá para reflectir... Fica a mensagem!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Metafísica
No fundo, a metafísica é a ciência que nos permite ter consciência de nós próprios! Será?
Há muitos anos atrás, havia uma sebenta do IST com aseguinte inscrição: "Copiar em Metafísica é olhar a alma do colega do lado!" - poético e esclarecedor!
Cada vez mais tenho curiosidade em entender a 100% o que é isso da metafísica, porque todos os meus problemas só podem ser metafísicos - uma vez que não se vêm, não se palpam, nem se cheiram!
Os problemas do foro da alma têm este grande problema - são metafisicamente incompreensíveis...
E eu aqui, sentado nesta cadeira de todos os dias a falar de nada!
sábado, 24 de abril de 2010
25 de Abril
(Discurso proferido na Sessão Solene sobre o 25 de Abril da Assembleia de Freguesia do Pragal no dia 23 de Abril de 2010. A Sessão Solene decorreu na Associação Manuel da Fonseca, na PLURICOOP.)
Exma. Sra. Presidente da Assembleia de Freguesia do Pragal – Dra. Neuza Alves Salgueiro – e demais membros da mesa,
Exmo. Sr. Presidente do Executivo da Junta de Freguesia do Pragal – Dr. Carlos Mourinho – e demais membros do executivo,
Exmo. Sr. Representante do Presidente da Associação 25 de Abril – Capitão de Mar e Guerra Carlos Alberto Marques Machado dos Santos (na sua pessoa cumprimento todos os militares de Abril),
Exmos. Srs. Convidados,
Caros colegas Membros da Assembleia de Freguesia do Pragal,
Demais representantes de órgãos públicos do concelho de Almada,
Cidadãos,
Abril cabe no nosso vocabulário como sinónimo de Liberdade! Sobre este tão simples conceito, de difícil conquista prática, passaram 36 anos de História.
36 anos passados e há uma sociedade renovada! Na aceleração mais ou menos positiva da evolução concreta, das estruturas sociais e da Economia, estão já enraizados conceitos sinónimos de direitos fundamentais. No país em que hoje vivemos preconiza-se a Educação para todos, um Serviço Nacional de Saúde universal, um sistema organizado de Segurança Pública, vias físicas e virtuais de comunicação, a moderação de uma Economia de mercado, o contacto com a Europa onde nos inserimos e com o resto do mundo que em tempos ajudámos a descobrir! E fazemos tudo isto cada vez mais de forma civilizada, cada vez mais de forma mais alargada, mas ainda não o fazemos por completo! Contudo, fazêmo-lo de forma tão global que aos olhos da sociedade parece que as ideologias políticas mais moderadas se confundem e não são originais. Não é verdade! O que se difunde entre todas essas ideologias, manifestadas e organizadas após o 25 de Abril, é a liberdade e a livre expressão da Cidadania – só assim faz hoje sentido Portugal! Abril é e deve ser, por isso, supra-partidário!
Continua nos dias de hoje a cumprir-se Abril; e vai-se cumprindo…
No espírito positivo que os meus 25 anos transportam, gosto de pensar que o entorpecimento em que às vezes nos encontramos, e que parece que nos estanca a corrente de firmeza e evolução, não será mais do que uma pausa de descanso nesta jornada que é fazer cumprir Abril! Se todos os anos por esta altura nos lembramos de todas estas verdades, durante todo o ano elas não são menos verdade por nos encontrarmos em qualquer outro mês do ano – Janeiro, Fevereiro e todos os outros! Não é a vontade que nos faz falta, mas a organização dessa vontade, na estruturação da Sociedade, no desenvolvimento da Economia, na relação financeira com o exterior, em particular na zona Euro e, mais perfurante ainda, na seriedade de quem coordena, de quem chefia e de quem comanda – a transparência deve ser também resultado de Abril. Os remates e os fora-de-jogo que nos querem vender são descrebilizadores e marginalizam a classe de quem decide e de quem executa. Em Democracia a pedra basilar de toda a acção é e deve ser a população e é para ela que se trabalha, é a ela que se prestam contas e é com ela que devemos caminhar lado-a-lado.
Mas Abril vai estando connosco todos os dias, todo o dia: quando saímos à rua sem medo de falar, quando compramos marcas portuguesas e estrangeiras, quando conversamos num café expondo as nossas ideias, quando assistimos televisão e enriquecemos o nosso intelecto ou entretemos o nosso espírito, quando lemos um livro mais ousado, quando navegamos na net e comunicamos sem restrições para além das morais, quando aprendemos a História verdadeira do nosso país… E com tudo isto construímos as nossas atitudes e o nosso pensamento! Por isso faz sentido lembrarmo-nos mais vezes do que significa Abril!
Haverá quem reclame para si os louros de uma tão profunda mudança, mas convém não esquecer que essa mesma mudança ocorreu através de diversas formas de luta. Houve quem tentasse e procurasse mudar o regime do seu interior, como são exemplo a chamada Ala Liberal e o Movimento Reformista; houve quem, de outros países, fizesse chegar a sua voz dando esperança aos que a ouviam e, certamente, será justo lembrar a “Voz da Liberdade” em Argel; mas houve também quem, como cidadão anónimo ou integrado em movimentos clandestinos organizados, lutasse e sofresse com um único objectivo: ser livre! Todos foram importantes, todos continuam a sê-lo; porque para além do que nos separa, todos desejamos poder falar, escrever e expressar-nos livremente! O 25 de Abril não foi uma revolução, mas sim o primeiro passo do caminho que conduziu à Democracia Representativa.
Portugal é, e pode ser cada vez mais, um país desenvolvido e evoluído, já que a matéria-prima é uma realidade: os homens e as mulheres do nosso país são dotados de uma força e de um empreendedorismo sem ímpar – só precisam de ser estimulados! Esse estímulo parte de um Estado que gere e coordena um país onde a livre circulação de pessoas e bens, na complexidade das relações que exigem, nos permite o contacto tão diverso e tão estimulante! Temos as portas abertas a um melting pot dourado – só há que saber aproveitá-lo!
Exemplo disso é a estabilização da nossa Democracia na III República em que hoje vivémos. Pouco depois do 25 de Novembro de 1975, acertou-se definitivamente o passo no nosso país, acabados de sair de um regime totalitário de direita, quase caímos no erro de entrar num regime totalitário de esquerda, mas soubemos moderar as hostes e seguir em frente. Nos anos que se seguiram construímos um regime democrático equilibrado, mais que não seja na questão da representatividade! A fundação da freguesia do Pragal em 1985 (ano em que nasci) é disso exemplo e há 9 nomes que devem ser sempre lembrados: Fernando Almeida e Silva (em representação da Câmara Municipal de Almada), Raul Pereira de Sousa (em representação da Assembleia Municipal de Almada), Aires de Pina Pacheco (em representação da Assembleia de Freguesia de Almada), José Luís Leitão (em representação da Junta de Freguesia de Almada), Joaquim Vieira da Cunha, António Lopes Alface, José Duarte dos Santos, Carlos Lopes de Sousa e Dagoberto Augusto Correia (estes últimos 5, cidadãos eleitores).
Permitam-me um toque mais pessoal: Dagoberto Augusto Correia é meu avô, meu ídolo, uma das presenças mais constantes na minha Educação, uma das pessoas que me ensinou o que é a Liberdade, o contexto, o método e os resultados do dia 25 de Abril de 1974. Pela sua história de vida, pela experiência que acarreta e pelo seu sentido crítico, o meu avô é o exemplo de um homem que ambiciono ser! (A sua presença aqui hoje é para mim uma honra e quero deixar-lhe a minha mais sincera homenagem, que estendo a todos os que fizeram parte desta Assembleia de Freguesia e do executivo da nossa Junta de Freguesia).
Para lá da questão política e administrativa, a nossa freguesia tem outros exemplos de Abril nos seus vários espaços recreativos e associativos; contudo, a sua força e a sua projecção precisam de um novo ânimo que lhes podemos dar!
Aos autarcas cabem 3 acções principais: a proximidade, o respeito e a representatividade da população. Para isso, devem os órgãos autárquicos estar atentos aos problemas prementes das populações e, no caso particular da nossa freguesia, olhar com particular relevo para as instituições de Saúde, os estabelecimentos de Ensino, a limpeza das ruas, a revitalização do parque urbano, a reestruturação dos espaços históricos e a promoção de formação – em última análise, deve a Junta de Freguesia ser um catalisador e um encaminhador dos anseios e preocupações da população.
No disparo de um cravo, Abril é um passo em frente, uma pedra basilar na construção de um Portugal moderno! Modernidade significa ergonomia, bem-estar, sustentabilidade no dia-a-dia! Mais do que a transmissão de ideias, a sua aplicabilidade deve ser cumprida no sentido positivo da sociedade! Assim se cumpre Abril!
Em nome do PPD/PSD,
Viva o 25 de Abril! Viva a Liberdade! Viva a Democracia! Viva Portugal!
Pedro André Correia Azevedo
membro da bancada do PSD na Assembleia de Freguesia do Pragal (2009/2013)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Fácil de Entender?
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Sou eu!
Afinal, a minha paixão e a minha sede por querer entender tudo e mais um pouco, leva-me a refletir sobre coisas mais ou menos exploradas, na minha maneira muito própria de as dizer!
Quase sempre autobiográfico, busco contexto no meu dia-a-dia, e na generalização (mais ou menos generalizada) tento encontrar lógica para os comportamentos, os anseios e os pensamentos.
Agora lembro-me dos meus pais e apetece-me dizer obrigado!
Na estranheza desta afirmação há uma lógica profunda de verdade, porque afinal são só os melhores pais do mundo...
Na escuridão à minha volta, a luz deste monitor focaliza a minha atenção no que escrevo e não tenho vontade nenhuma de parar. Na desconexão que faço da realidade há uma conexão muito forte a mim mesmo, ao que penso, ao que anseio e à forma como me comporto.
Sou preconceituoso, ansioso, metódico, obsessivo e, no fundo, tudo isso tem uma lógica e uma origem. A origem está naqueles a quem agradeci e a lógica está na minha necessidade de encontrar qualquer coisa que me faça sorrir!
Sou mimado, contemplador, apaixonado e exagerado, mas sou genuíno nas palavras, nos actos e no que sinto!
Se sou feliz assim, ainda não sei responder, mas porque sou assim não sei ser de outra forma!
A mim deixo um abraço e aos outros aquilo que quiserem receber! Fui egocêntrico, mas essa é também uma ponta vincada da minha personalidade!
O fim do dia!
Estive de banco e esqueci tudo... Esqueci o mundo cá fora e vivi a vida e as doenças dos meus doentes, fui alertado para coisas que não sabia, observei, auscultei, palpei, falei, ajudei, e fiz muito mais que me deu gozo... Sou médico por gosto e apaixonado por aquilo que faço! O resto, desde as condições de trabalho ao companheirismo entre profissionais de saúde, deixo para reflexões de outro calibre.
Depois veio a reunião em família porque o puto fazia anos... Os sorrisos das crianças valem por demais, mas eu estava cansado... Mesmo assim dois dedos de conversa e, ao chegar a casa, ainda reli a sessão clínica de amanhã!
Agora falta-me qualquer coisa e não quero ir dormir... Não quero... Falta-me alguém aqui e não quero ir dormir... Não quero...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Seco!
Estou seco... A saliva não existe, a pele das minhas mãos está seca e uma frieira até já gretou!
Estou seco nas palavras que digo a quem gosta de mim e sou curto, rude, nervoso!
Nervoso sem ser miudinho porque isso já era ser menos seco do que aquilo que estou a ser!
Não quero marcar as férias... não nasci para marcar férias... Não tenho projectos, não tenho chamamentos... Fico-me por aqui e trabalho...
Sei que aquilo que acabo de dizer não é o que penso nem o que sinto, mas hoje é, e é isso que importa! Estou seco demais para marcar férias com água numa praia qualquer, ou seco demais para marcar umas férias com neve numa pista qualquer, ou mesmo seco demais para marcar umas férias com chuva numa Londres/Paris qualquer...
Quero ser seco, apodrecer seco e tenho nojo de mim que sou seco! E mau, às vezes...
Lágrima!
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
"Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!"
"Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!", estava escrita, como julgo que ainda está, na estação de metro da Cidade Universitária...
"Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!", Cesário Verde disse...
"Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!", quantas vezes...
Hoje, penso tanto nisso! A faculdade acabada, o hospital sempre na minha vida, todos os dias, eu imperfeito! Não me consigo abstrair de todas as outras solitações e continua a pensar: "Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!"...
Mas caramba... Viver em sufoco não é o que se quer! Viver descontraído seria muito melhor... E olho, e vejo, e nunca tenho tempo, e não busco perfeição nenhuma... Quer dizer... Até que busco, mas não encontro... nada acontece como quero, às horas que quero... Mas eu gosto desse grau de entropia estranho...
Nesta meia hora aqui sentado tento digerir um dia num hospital, pensar numa noite, esta mesma noite, e o resto fica para depois... De há uns tempos para cá que parece que tudo fica para depois... Até eu fiquei para depois...
Bolas, não se trata de dizer que ser médico é um mal maior que ser qualquer outra coisa no Universo... Eu é que sinto que devia e podia ser muito melhor... Tenho de estudar! Mais? Caramba, a faculdade não acabou? Mas é tão bom quando se estuda e se ganha mais e mais conhecimento... Mas hoje estou cansado... Sinto-me cansado... Não nasci cansado, mas ultimamente não me lembro de não andar cansado! O cansaço é psicológico, ocupa-nos mais espaço a palavra cansaço que o cansaço em si... Será verdade? Quero ser dedicado à Medicina e a mais mil e uma coisa, e já agora a mim mesmo...
Só não quero perder algumas das qualidades que tinha... mas já não me lembro delas... Deprimido? Um pouco... Ou melhor... Hoje estou mesmo distímico!
"Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!"...
Só há uma coisa que me vale: é que sempre que vou trabalhar levo um sorriso nos lábios, e esqueço o resto do mundo... Aí tenho a certeza da opção que fiz; opção essa tantas vezes questionada!
"Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!"...
Bendito Fado
"Bendita esta forma de vida
Por mais estranha que seja
Não há outra maior...
Bendita travessa da palha
A de uns olhos garotos
Onde o fado é loucura.
Bendita essa rosa enjeitada
Rosa branca delicada
Ou rosinha dos limões.
Bendito miúdo da Bica
Bendigo a história que fica
Do pulsar dos corações.
Bendito fado
Corridinho ou compassado
Choradinho ou bem gingado
Em desgarrada singular
Bendito fado
Bendita gente
No seu estilo tão diferente
Numa fé que não desmente
A sua sina de cantar
Bendito fado, bendita gente.
Bendita a saudade que trago
Que de tanto andar comigo
Atravessa a minha voz.
Bendito o amor que anda em fama
Numa teia de enganos
Ou feliz, qual água que corre.
Bendita rua dos meus ciúmes
Do silêncio ao desencanto
Não há rua mais bizarra
Benditas vozes que cantam
Até que a alma lhes doa
Pois foi Deus que os fez assim.
Bendito fado
Corridinho ou compassado
Choradinho ou bem gingado
Em desgarrada singular
Bendito fado
Bendita gente
No seu estilo tão diferente
Numa fé que não desmente
A sua sina de cantar
Bendito fado, bendita gente.
Bendita velha tendinha
De uma velha Lisboa
Sempre nova e com gajé
Bendita traça calé
Carmencita linda graça
Tão bonita a tua fé.
Bendito presente e passado
De mãos dadas num verso em branco
À espera de um futuro
Bendigo essas almas que andam
Uma vida à procura
De um luar que vem do céu."
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Escrever
Continuo a gostar de escrever e a ter o desejo de agarrar numa caneta ou de colar os meus dedos ao teclado, mas as palavras custam mais a fluir e o que escrevi e o que escrevo é estranho, não parece meu!
São períodos estranhos... Em textos mais ou menos formais quero voltar aqui de novo, muitas vezes...
Terei fóruns e temas, sei que sim!... Quais? Não sei! Afinal, nunca soube!
Rosa Lobato Faria: para ler e sorrir!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Estamos em crise?
Estamos em crise?
C’os diabos!!!
O que é que ele fez para receber esse dinheiro?
Pinócrates indignado!
O nosso primeiro-ministro, que já nos habituou a verdades pela metade e falsidades totais, mereceu este presente da juventude laranja. Em reacção, José Sócrates, lá se foi mostrando muito indignado dizendo que o PSD se escondia por detrás dessa campanha. Não desvirtuemos a realidade – a JSD é uma estrutura autónoma, mas um braço de apoio do PSD, e só assim fará sentido. O PSD não se esconde atrás da JSD, nem o contrário acontece, cada estrutura com o seu papel complementam-se na acção. Como disse, o humor e a irreverência são características de uma juventude partidária, contudo, isso não implica a perda de responsabilidade. E é em tudo verdade que é mentira a criação de 150.000 novos empregos! Pelo contrário, muitos se perderam! Qual o balanço? Pinócrates abaixo!
Que bela maneira de fazer política!
O senhor primeiro-ministro esqueceu-se de dizer que apenas 10% da população portuguesa se encontra na sua situação, e que a diminuição dos benefícios desses mesmos 10% não irá alterar em nada a situação financeira do país! É preciso mais e melhor!
Com medidas inúteis mas com muito folclore, o nosso primeiro-ministro espera ansiosamente que o povo português lhe confira um novo mandato! Não façamos tal asneira caramba!