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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Política Simples


Nunca se depararam com a dificuldade que às vezes temos em definir acções que nós próprios praticamos?
Não que eu faça as coisas por mero automatismo, sei o que faço, quando faço e porque faço, mas às vezes é difícil definir academicamente algumas acções.
Eu que gosto tanto da actividade política, e que a pratico, poderia dissertar mil horas sobre o que se faz, o que se deixa de fazer, quais as minhas ideias e no fundo, academicamente, é-me muito difícil definir o que é a actividade política - derivado ao manancial de coisas diferentes que se podem fazer e à rápida passagem do simples ao complexo!
É... A actividade política tem coisas muito simples mesmo... Coisas tão simples como acções de rua!
Hoje mesmo, na Costa de Caparica, a JSD esteve com o seu camião em mais uma acção de rua da Campanha de Verão! Música, boa disposição, brindes, uma imagem que paira no ar e uma sigla que se fixa: JSD! Duas coisas acontecem:
1. passa a mensagem de que a JSD está presente, na rua, junto do portugueses, de olhos bem abertos aos problemas dos sítios pelos quais vai passando
2. existe um contacto mais próximo entre as estruturas políticas e a população, promovendo a redução da distância entre partidos (juventudes partidárias, neste caso) e cidadãos anónimos
No fim de contas acaba por se fazer política assim, de uma forma simples e assim se continua a "Puxar por Portugal"!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Crescer...


As fases pelas quais vamos passando ao longo da nossa vida, fortalecem a nossa personalidade e enrrijecem os momentos de ócio que disfrutamos com aqueles de que mais gostamos.

A sociedade em que vivemos, somada à idade que não pára de avançar, são um freio entediante da nossa capacidade de descontrair. Cabe à nossa supercapacidade de abstracção ser o motor de arranque em sentido contrário que a bateria da nossa vontade não deixa ir abaixo!O riso e um cigarro são a combustão desses momentos.

Equilibrar a responsabilidade dos nossos actos com a boa disposição formalmente informal, é uma sabedoria cheia de dificuldade, que muito poucos conseguem alcançar. Ter mais de 1 valores no exame das cores do dia é uma proeza de que poucos se podem gabar!

O erro dos mais velhos encontra-se no progressivo isolamento social, que se traduz na incapacidade de ser capaz de repetir o prazeiroso, o divertido e mesmo o relaxante.

A saúda dos seres humanos não passa só pelas sucessivas visitas ao médico para uma análise sistemática de parâmetros físicos associada ao renovar de prescrição - a saúde também se constrói no renovar do bem-esar do momento.

Projectos sérios e metas irrealistas são objectivos que todos devemos ter! Só assim se torna possível gerar motivação bastante para produzir qualquer coisa que, embora áquem os objectivos previamente estabelecidos, nos enche de qualquer coisa a que chamamos orgulho, felicidade ou alívio - dependendo da vivência por que passamos.

No fundo, todos buscamos a felicidade, e por mais intelectuais ou obcecados com a realidade palpável, os horários e a progressão da carreira, todos queremos tender para um equilíbrio vital que nos torne úteis na utilidade e na futilidade. Contrabalançar a organização com a desorganização é o ponto de partida de uma reflexão interior que urge ser feita.

Reduzir a nossa existência a compromissos tabelados cheios de importância e vazios em jovialidade é a falácia sobre a qual muitos de nós é levado a viver.

Crescer é, no fim de contas, aprender a prepetuar a juventude despreocupada somando-lhe ma indumentária mais formal e um riso mais contido - respeitar e ser respeitado são acréscimos a essa capacidade.

"Não pares nunca de me abrir os olhos... Nunca saias do meu lado!"

Liderança

Existem dois momentos em que vivemos crises de identidade:
- na adolescência (e em)
- situações-limite

No fundo, acontece que na adolescência construímos a personalidade que podemos, sempre de lápis e borracha em punho, prontos a ser alvo de mais uma influência que nos faz repensar a cristalização das nossas atitudes. Nas situações-limite aprendemos de novo a viver, renovados pela falta que nos faz aquilo que deixámos de ter ou de poder fazer. Sempre que sofremos um desaire, qualquer que seja o nível a que ele ocorra, repensamos e revivemos todas as nossas acções, normalmente preenchidos pelo desejo de as alterar, na ilusão de que assim poderíamos alterar o passado.
Com as instituições, e porque elas são feitas por pessoas, e é das pessoas que elas vivem, as águas não correm de maneira diferente – embora o fundamento seja distinto.
Ser social-democrata pode e deve ser um lema de vida a que os militantes se devem agarrar.
Ser social-democrata é ter a capacidade de aceitar e defender princípios que são nossos e que se traduzem em propostas e em modos de acção.
Mas tudo isto só faz sentido em torno de uma liderança que se quer forte, presente e até certo ponto, idolatrável.
A figura de alguém com quem nos identifiquemos, que tenha a pujança de ser identificado como a cara do partido, e que tenha a capacidade de transmitir os princípios fundamentais da social-democracia sob a forma de acções que se querem credíveis e sustentadas. Só assim prevenimos as crises de identidade e de desaire interno que podem levar o PSD a situações-limite.
No partido, como na JSD, como nos TSD e em outras estruturas sociais-democratas queremos alguém à volta de quem nos sintamos bem quando sobre ele estamos reunidos.
A escolha que faremos no próximo dia 28 de Setembro é uma escolha para o futuro.. 2009 é a única meta possível e o futuro presidente do PSD só pode ser o futuro candidato a Primeiro-Ministro.
Hoje, Portugal vive uma situação governamental insustentável, plena de atitudes que não dignificam o país nem os portugueses.
Os três pilares fundamentais do Estado passaram (ou estão a passar) por reformas que enfraquecem a qualidade dos serviços e descredibilizam o Estado aos olhos do contribuinte – falo da Educação, da Justiça e da Saúde.
Somado a isso, o Governo assumiu nos últimos tempos uma atitude PIDEsca e um desrespeito completo por áreas urbanas e rurais, em particular ao sul do Tejo.
Presentemente, enquanto escrevo, temos o Primeiro-Ministro preocupado com a Presidência da União Europeia, esquecendo por completo a real dimensão dos problemas do nosso país – Portugal também é Europa, mas pode e deve ser muito mais que isso.
O PSD deve pensar Portugal, mas só o conseguirá depois de se organizar internamente! O combate político urge, e os portugueses precisam de ser informados da verdade!
Sejamos uma oposição forte e responsável agora para sermos Governo em 2009! Mereçamos e façamos por mostrar que merecemos o Governo de Portugal!
A história e os números estão aí para não nos deixar mentir – Portugal teve os maiores índices de progresso com os governos de que o PSD fez parte – como foi no passado, assim há-de ser a partir de 2009.
Com confiança e com determinação o PSD é a alternativa certa!
No próximo dia 28 de Setembro de 2007 vote em consciência e escolha o próximo presidente do Partido Social Democrata.