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quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Liderança

Existem dois momentos em que vivemos crises de identidade:
- na adolescência (e em)
- situações-limite

No fundo, acontece que na adolescência construímos a personalidade que podemos, sempre de lápis e borracha em punho, prontos a ser alvo de mais uma influência que nos faz repensar a cristalização das nossas atitudes. Nas situações-limite aprendemos de novo a viver, renovados pela falta que nos faz aquilo que deixámos de ter ou de poder fazer. Sempre que sofremos um desaire, qualquer que seja o nível a que ele ocorra, repensamos e revivemos todas as nossas acções, normalmente preenchidos pelo desejo de as alterar, na ilusão de que assim poderíamos alterar o passado.
Com as instituições, e porque elas são feitas por pessoas, e é das pessoas que elas vivem, as águas não correm de maneira diferente – embora o fundamento seja distinto.
Ser social-democrata pode e deve ser um lema de vida a que os militantes se devem agarrar.
Ser social-democrata é ter a capacidade de aceitar e defender princípios que são nossos e que se traduzem em propostas e em modos de acção.
Mas tudo isto só faz sentido em torno de uma liderança que se quer forte, presente e até certo ponto, idolatrável.
A figura de alguém com quem nos identifiquemos, que tenha a pujança de ser identificado como a cara do partido, e que tenha a capacidade de transmitir os princípios fundamentais da social-democracia sob a forma de acções que se querem credíveis e sustentadas. Só assim prevenimos as crises de identidade e de desaire interno que podem levar o PSD a situações-limite.
No partido, como na JSD, como nos TSD e em outras estruturas sociais-democratas queremos alguém à volta de quem nos sintamos bem quando sobre ele estamos reunidos.
A escolha que faremos no próximo dia 28 de Setembro é uma escolha para o futuro.. 2009 é a única meta possível e o futuro presidente do PSD só pode ser o futuro candidato a Primeiro-Ministro.
Hoje, Portugal vive uma situação governamental insustentável, plena de atitudes que não dignificam o país nem os portugueses.
Os três pilares fundamentais do Estado passaram (ou estão a passar) por reformas que enfraquecem a qualidade dos serviços e descredibilizam o Estado aos olhos do contribuinte – falo da Educação, da Justiça e da Saúde.
Somado a isso, o Governo assumiu nos últimos tempos uma atitude PIDEsca e um desrespeito completo por áreas urbanas e rurais, em particular ao sul do Tejo.
Presentemente, enquanto escrevo, temos o Primeiro-Ministro preocupado com a Presidência da União Europeia, esquecendo por completo a real dimensão dos problemas do nosso país – Portugal também é Europa, mas pode e deve ser muito mais que isso.
O PSD deve pensar Portugal, mas só o conseguirá depois de se organizar internamente! O combate político urge, e os portugueses precisam de ser informados da verdade!
Sejamos uma oposição forte e responsável agora para sermos Governo em 2009! Mereçamos e façamos por mostrar que merecemos o Governo de Portugal!
A história e os números estão aí para não nos deixar mentir – Portugal teve os maiores índices de progresso com os governos de que o PSD fez parte – como foi no passado, assim há-de ser a partir de 2009.
Com confiança e com determinação o PSD é a alternativa certa!
No próximo dia 28 de Setembro de 2007 vote em consciência e escolha o próximo presidente do Partido Social Democrata.

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