Escrever é a arte de cada um que escreve, sem que necessariamente isso implique a boa prática do conceito de escrita, na relatividade das interpretações que lhe damos.
Dos textos mais técnicos até aos mais evasivos, pautam-se uma série de diferenças de forma e de conteúdo, mas todos reúnem uma característica essencial: quem escreve um texto não sabe fazê-lo sem espelhar o mínimo que seja da sua personalidade e das suas vivências.
Na simplicidade mais singela de um texto escrito, é impossível não encontrar uma felicidade, uma frustração, um estado de alma, um episódio ou mesmo uma história de amor! Acaba por haver sempre um requinte de auto-biografia mesmo que o intuito não seja esse!
E depois há aquele anseio estúpido de quem gosta de escrever, às vezes sobre nada, na reunião aleatória de conceitos... mas cedo chega o bloqueio, e não mais do que meia dúzia de palavras juntas.
Alguém dizia: "gostava de ler textos teus com mais de duas linhas". Aqui está um! E que diz ele? Que hoje há uma vontade de escrever sobre qualquer coisa, nem que seja sobre o simples acto de escrever! Que comentário merecerá? Talvez nenhum! Mas que importância isso tem? Não sei!
Que raio de mania que tenho em analisar tudo! Espero continuar assim!
2 comentários:
Deviamos pensar menos e, de vez enquando, deixarmo-nos levar mais pela loucura que, também de vez enquando, nos é característica. Mereces comentários? Sim, claro que sim, mas acima de tudo mereces ser lido e que bem que sabe ler-te (recordar-te).
[Que comentário merecerá? Se calhar nenhum]. Coloco em parênteses rectos porque num documento normal seria de apagar, rasgar, eliminar, esquecer. Sabes que, de mim, virão sempre comentários, das palavras e da vida. Penso menos. Deixo mais. Mas o que penso e o que deixo, analiso tudo ;) somos dois na simplicidade do que se toca. Tenho saudades tuas.
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