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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O retrato das pessoas do meu país a 5 de Dezembro de 2011


Vivemos de forma ansiosa, meio esquisita, esbaforida em bafo, despegada em afecto.

Conseguimos cometer a proeza de andarmos sempre a correr e de conseguir não pensar em sentimentos, para andarmos sempre frustrados pelos sentimentos e pelas acções que não cumprimos.
Perdemos pouco tempo a pensar em nós, fazemos poucos projectos, envolvemo-nos com redes sociais e não com pessoas, esquecemos os abraços, falamos linguagens que não são línguas e procuramos a felicidade sem a encontrarmos.
Assumimos projectos e não os cumprimos porque vivemos num mundo em mudança e absorvente - dizemos nós... Desculpamo-nos com a globalização, as novas solicitações, o tempo curto... Arranjamos tempo para o que queremos e não queremos arranjar tempo para o que não queremos.
Investimos pouco em nós, desvalorizamos o nosso potencial.
Criticamos tudo à nossa volta e não produzimos. Falamos da crise sem saber o que significa. Entendemos que hoje não temos dinheiro, mas não queremos entender porque é que não temos dinheiro e porque é que não vamos ter dinheiro. Sabemos da crise financeira, mas ignoramos a crise social. Culpamos de forma fácil, somos juízes e árbitros do dia-a-dia. Insistimos em não usar o novo acordo ortográfico (como de resto eu estou a fazer agora), e temos perdido a capacidade de ser criativos.
Sentimos que ninguém nos dá a mão, mas apenas um pé para nos ajudar a enterrar, e não compreendemos que o primeiro a esticar a mão tenho de ser eu, tu, ele, nós... Perdemos a real noção de lutar por nós próprios e esperamos sempre o fenómeno de grupo que tarda em acontecer.
Não quero fazer nenhuma ode ao individualismo, mas antes à criatividade na real expressão do ser humano!
A culpa não é nossa, é de todos! E mesmo que a culpa não fosse de ninguém, agora não é hora de descobrir de quem é a culpa, perdidos em discussões ininteligíveis - o importante é olhar em frente e ajudar a levantar um país que é PORTUGAL!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quantos cafés?

Alguém tem a receita para o número de cafés que é preciso tomar para despertar e ter boa disposição?
Devo estar a ficar com resistência ao café, como de resto devo ter desenvolvido qualquer tipo de anticorpos para a disposição matinal.
Antes acordava de um pulo, bem disposto, a cantar e com um sorriso nos lábios. De lá para cá tem sido um agravar constante da disposição matinal, associado a uma má-disposição visceral, falta de paciência e uma sensibilidade de cavalo - os cavalos que não se ofendam!
Na sequência disto acho que tudo se resolve com café - depois do almoço UM, chegado ao destino UM, meio da manhã UM, depois do almoço UM...
Vamos parar com isto por favor?! Os cafés não são quantitativa e qualitativamente o melhor néctar despertatório dos deuses... Jovem, começa a deitar-te mais cedo!...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um Homem Inteligente Falando Sobre Mulheres


"O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.

Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat: Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta: Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores: Também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza: Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

Não tolha a sua vaidade: É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

Cérebro feminino não é um mito: Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela: Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bun...

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire ga...y.

Só tem mulher quem pode!
"

Luiz Fernando Veríssimo

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

De branco

A cor branca é sinónimo de uma qualquer pureza que não existe.
Paredes brancas, estofos brancos, batas brancas, fardas brancas... Mas será que a cor podre é branca? Ou branco é só o lacado que esconde o que de pior tem o ser humano?
Imaculada existência errada!

Pequeno-almoço

Pequeno-almoço: baguete com queijo e meia de leite!
Ritual saudavelmente bizarro...
Apetece-me comer gambas!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Dinheiro - Portugal € vs. $ EUA

Decidi adaptar um texto que recebi por mail… mais um!
Nesta altura da “bela vida portuguesa”, estas reflexões fazem algum sentido, por muito que possam ter uma ou outra imprecisão, elas acarretam o conceito de desânimo generalizado. A forma pode não ser a melhor, mas o conteúdo sério!


Não há nenhum português que não se auto-intitule de “coitadinho” e que não se encare como fazem parte da cauda da Europa – geograficamente e monetariamente!
Atravessemos o Atlântico em linha recta – de Lisboa a Nova Iorque – e façamos algumas comparações:
- em Portugal paga-se por um litro de gasolina mais do triplo do que nos EUA.
- em Portugal pagam-se tarifas de electricidade e de telemóvel 80% mais caras do que nos EUA
- em Portugal pagam-se comissões bancárias por serviços e cartas de crédito ao triplo do que nos EUA
- em Portugal pagam-se €20000,00 por um carro que nos EUA custa $12000 (€8320,00) – pagamos mais €11640,00 de impostos.
- no estado de Nova Iorque, o governo estudal cobra apenas 2% de IVA, tendo em conta que o governo federal cobra mais 4%, o IVA total são é 6%; em Portugal, ainda pagamos 21% (mas vai aumentar…), sem esquecer os impostos municipais.
- o vencimento do Governador do Banco de Portugal é quase 3 vezes superior ao do Governador do Banco Federal dos EUA
- em Portugal gastam-se verdadeiras fortunas no início do ano lectivo, mesmo que um filho frequente a escola pública, enquanto nos EUA a escola pública empresta os livros e material às crianças, com o critério que lhe é devido
- em Portugal temos "impostos de luxo" para a gasolina, gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos, etc, que fazem com que esses produtos cheguem, em alguns casos, a custar mais 300% do valor original; em Portugal há ainda impostos sobre a renda, os salários, os automóveis novos, os bens pessoais, os bens das empresas, a circulação automóvel… Cobram-se impostos em Portugal sobre ganhos por adiantado e bens pessoais mediante retenções, como se considerássemos que os negócios da nação e de todos os seus habitantes terão sempre ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção de alguns governantes e autarcas e dos preços exorbitantes de grande parte dos bens de primeira necessidade, como os carros utilitários, uma casa para morar, a água e a electricidade.
- quando um banco privado declarou recentemente a falência, o Estado arcou com as consequências – o Estado somos todos nós!
- em Portugal pagam-se salários com uma discrepância irreal: de €420,00 a €24000,00 por mês - em Portugal sustentam-se reformas miseráveis de €120,00 a aposentados que mal se conseguem mexer de tão gastos pelo trabalho de uma vida, mas existem reformas milionárias de antigos detentores de altos cargos do Estado (alguns somam inclusivamente várias reformas) por trabalho de um ano ou pequenas comissões de serviço, em idades activas e que continuam a trabalhar somando verdadeiras fortunas mensais
- nos EUA não se pagam impostos sobre o rendimento se se auferir menos de $3000,00 por mês (€2080,00)

A conclusão fácil é que em Portugal não há pobreza , há antes dinheiro mal gerido e muito mal gasto!
Dá que pensar…

Aumento do IVA



"O leite com chocolate passa de 6% para 23% de IVA. O vinho mantém-se a 13%. Os miúdos vão passar a levar um pacotinho de Porta da Ravessa para a escola..."

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O meu outro blog - Nós e Saúde

Para além deste "espaço de espaços" escrevo também num outro blog - Nós e a Saúde (em http://www.noseasaude.blogspot.com/).
Foi um blog desactivado durante muito tempo, mas onde progressivamente recomeço a escrever várias coisas relacionadas com a Saúde em geral e a Medicina em particular.
Deixo-vos o desafio de começarem a frequentá-lo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Frustração!

Gostava de ter nascido filho de um rei qualquer! Mas um rei bom! Ser varão para poder ser o mais importante e, mais tarde, rei!
O meu pai devia ter sido um rei pós-moderno, um tipo barrigudo, com bigode, bem-disposto e adorado pelo povo. A fotografia podia ser a do rei D. Carlos, mas a relação com o povo deveria ser apoteótica. Um reino rico, pessoas trabalhadoras, uma nação próspera e eu com a vida facilitada.
Devia ter nascido filho de um rei! Podia ser ignorante, burro, mal-formado,... no fundo, tudo me estava garantido. Mesmo que fosse considerado inapto, o meu irmão assumiria o trono e eu tinha tudo ao meu dispor na mesma! Príncipe consorte, estúpido, mas cheio de sorte!
Devia ter nascido filho de um rei para poder dizer “basta” e a expressão bastar-se a si mesma, e para poder dizer “não quero” implicando que ninguém mais quisesse!
Às vezes apetecia-me mesmo ser filho de um rei, mas depois caio na vida real e apercebo-me que talvez não tivesse piada nenhuma! Não ter que me preocupar com o meu futuro fazendo um real investimento em mim, não tinha graça nenhuma – o problema é que custa muito! Obviamente que os filhos dos reis podem investir em si, mas a garantia já existe e a “luta” está ganha! E apostar, “lutar” e investir custa muito... custa muito abdicar da vida moderna.
A sociedade de hoje não está feita para as pessoas se concentrarem. A vida é tida numa real superficialidade que assusta! Na classe média portuguesa (o grosso da nossa sociedade, se as coisas não piorarem) ninguém vive sem uma rede social online e todos os dias, várias vezes por dia, a frequenta; ninguém vive sem consultar a caixa de mail várias vezes por dia; ninguém vive sem 100 ou mais canais de televisão em casa; ninguém vive sem sei lá o quê – fala-se de gadgets que aspiram, cozinham, lavam, dão segurança, e até fazem chamadas telefónicas!
E no fundo ninguém aprofunda nada, nem as relações interpessoais... As consultas médicas são feitas com o médico a olhar para o computador, já não vamos à repartição de finanças porque fazemos tudo online, encomendamos o jantar por telefone, e pedimos à senhora para, à noite, nos vir buscar a roupa para passar a ferro. Amavelmente, no dia seguinte, a roupa é devolvida à noite.
Vivemos numa sociedade todos os dias diferente, todos os dias renovada e todos os dias confusa. E eu devia ter nascido filho de um rei! Talvez não frustrasse tanto! Quero absorver tudo à minha volta e disperso-me na real dimensão das coisas. Sou solicito e solicitável, tento ser diligente, nunca aprendi a dizer “não” e adoro trabalhar! Estúpido, quem é que gosta de trabalhar? E depois frustro! Frustro e não dou de mim o que devia ao que devia dar de mim! Confuso? Também eu!
Toda esta confusão se alicia a saudades: saudades de ver a neve, de ser puto e vestir um casaco amarelo, de ver o meu avô sem cabelos brancos, saudades de ir andar de bicicleta para a rua (primeiro obrigado, depois com gosto), saudades da minha casa antiga, saudades de quem já não está, saudades do Natal, saudades de tanta coisa, saudades de não ter computador em casa! Sim, no início da minha adolescência eu não tinha computador em casa. No 2.º ciclo ainda fiz trabalhos para entregar à mão em que colava imagens recortadas. E também comi muito doce “Casa de Mateus”, vi a “Rua Sésamo”, quis ser o “Capitão Planeta”, gravei o “Kissifur” em VHS, fui fã dos “Motorratos de Marte” e das “Tartarugas Ninja”, vi a primeira edição da “Carrinha Mágica”, vi muita televisão só com o “Canal 1” e o “Canal 2” da RTP, levei um dia inteiro a chegar a Vilar Formoso (saía de Almada às 6h da manhã, passava pelo mítico Infantado e chegava ao portão castanho de Vilar Formoso ao fim do dia, para jantar), eu até estive no último comício do Cavaco Silva quando se candidatou a primeiro-ministro a última vez – e a Alameda D. Afonse Henriques cheia... e eu cá atrás, puto, em cima de um atrelado de uma mota!
Tudo isto porque durante a adolescência da minha geração houve muitas mudanças sociais e um grande boom tecnológico. Talvez haja em todas as gerações, mas eu sinto a minha mudança e o meu boom, não quero saber dos outros! E fico frustrado!
De tanta frustração, agora, não me apetece escrever mais!!!

domingo, 3 de outubro de 2010

Imaginem

"Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.
Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.
Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.
Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto , da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos."

Mário Crespo

Mais do que política de esquerda ou direita, trata-se de pensar em nós enquanto colectivo... Como garantir que tudo não descamba?

Chuva ao Domingo

A chuva trás uma disposição diferente às coisas. No escorregadio caminho que cria, deixa-nos a certeza de um passo menos firme e menos certo. Se a isto juntarmos o facto de hoje ser Domingo, para mim o dia mais depressivo da semana, o estado de espírito entre em modo negativo, e...
Bem, vou agarrar-me às minhas obrigações e esquecer a chuva e o Domingo... Força!